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Estratégia de Mocks dentro de API First

Hoje não é mais uma tendência a estratégia de desenvolvimento com API First, este é o modelo atual. Se falarmos de tendência na linha de construção de sistemas podemos falar em AI First, não API First. Vamos nos focar aqui no API First e principalmente em seu Mock dentro de uma estratégia de desenvolvimento.

A abordagem do API First, na qual a construção da API é feita primeiro, prega que sistemas se preocupem primeiro com seus consumidores e como a informação será ofertada a estes, vinda do Backend. Desta forma a mesma informação poderá ser apresentada ou usada de acordo com a aplicação chamadora (chamada de Consumidores de APIs).

 

Mocks de Valor

Agora imagine que você deseje lançar o seu App asap e o seu usuário (cliente final) quer ver como será a usabilidade, navegabilidade, gráficos de todos os formatos e tipos, dados a serem apresentados em tela com o intuito de ver “se é isso” que se deseja na forma mais próxima da real, quando o App entrar em produção. Detalhe: Tal App Consumidor de APIs, pode ser um sistema feito sob IOS, Android, Web, IoT, entre outros. Nestes, o dado recebido pode ser o mesmo, a apresentação ou consumo, não.

As vezes nem é seu usuário que possui tal necessidade, e sim o seu gestor que deseja economiza no desenvolvimento ou mesmo evitar atritos, visto que muitos retrabalhos poderiam ser evitados se o entendimento dos requisitos de apresentação das informações do Backend fosse o mais próximo do que o usuário final deseja ver ou consumir.

Também imagine que você deseje fazer paralelismo de desenvolvimento entre Backend e Frontend de forma independente. Neste caso, após o contrato e documentação da API serem definidos (API Proxy e Swagger) – abordagem API First- ambos aos times vão para suas posições para desenvolver de acordo com suas especialidades, pois foi acordado com um irá se comunicar com o outro.

Todos esses cenários acima nos levam a uma estratégia de desenvolvimento simples, mas importante: API First + Mocks.

API Mocks

Após a definição de sua API com a estratégia de API First os Mocks são construídos, repare na figura abaixo.

 

 

Em Azul temos a API Proxie definida com abordagem API First, onde e está é efetivamente a API que será consumida pelo Consumidores de APIs.

Em verde está a API Proxy “mockada” que busca simular o backend,se este não estiver construído ou mesmo instável (já tive situações assim). Tal mock fornece todas as informações (UM na figura) que a seu App precisar.

Já quando o seu microserviços estiver pronto ou legado disponível, estes poderão responder à API Proxy (Dois na figura abaixo) diretamente que você criou com a estratégia de API First. Aí sua API Mock sai de cena.

 

Em resumo a abordagem de Mock para APIs Proxies em um processo de desenvolvimento serve para:

  •  Aproximar o usuário final do que será a aplicação, antes de se desenvolver o backend;
  • Dar liberdade a times distintos, seja Backend e Frontend;
  • Criar velocidade de entrega para a aplicação como um todo;
  • Validar a própria API no contexto de seus consumidores;
  • Economizar $$$ evitando retrabalhos, visto que o usuário final poderá mudar de “ideia” (requisitos na camada consumidora da API) antes mesmo de se construir o backend.

Bem, agora você sabe que Mocks de APIs são super importantes em uma esteira de desenvolvimento, bora por em prática!

Inté,

Antonio Bruce Gois

Antonio Bruce Gois (Linkedin)  –  Arquiteto\Dev. eterno e Fundador e CEO do Portal Mundo API e da consultoria SeedTS, com mais de dez anos de experiência na definição e implantação de soluções com SOA e nos últimos anos com API e Microserviços. Entusiasta de Marketing e ex-palestrante nacional e internacional.

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