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APIs: o estopim para uma revolução genética

É comum nos perguntarmos quanta informação nossos genes são capazes de carregar. Talvez a pergunta mais assertiva para o momento de desenvolvimento tecnológico em que vivemos é como usar o potencial dessas informações? APIs podem fazer parte da resposta e o Google e a Apple já mostraram interesse no assunto.

Nos anos 1990, o desafio era tornar o sequenciamento genômico mais rápido e eficaz. Com o desenvolvimento tecnológico, foi possível ir além e descobrir o que significavam as informações do código genético, abrindo um novo universo a ser explorado pela área da ciência – principalmente da saúde – e até mesmo do entretenimento.

Hoje o desafio é expandir o conhecimento dessas informações de código genético e atribuir-lhes utilidades não só para o campo médico – porque é óbvio que a medicina se beneficia muito com o detalhamento de código genético -, mas também para a população em geral.

Muitos serviços podem surgir a partir desse compartilhamento de dados e pelo o que as tendências apontam, será através de aplicativos. Então imagine que em breve poderá existir um aplicativo que designa uma dieta personalizada para você baseada em seu código genético ou até mesmo que fornece uma rotina de exercícios físicos e hábitos diários para prevenir determinadas doenças a que você está mais propenso. Ou então, que tal um aplicativo que consegue identificar e rastrear sua ancestralidade, conectando-o a outras pessoas com origens semelhantes?

Pensando nisso, o Google Genomics disponibiliza uma API para armazenar, processar, explorar e compartilhar essas sequências de ADN a partir da estrutura da Google Cloud Platform – a mesma que suporta o Search e o Maps.  A ideia é que as informações sobre código genético não sejam apenas armazenadas, mas que estejam ao alcance de qualquer pessoa para que assim surja inovação. Os desenvolvedores têm um papel fundamental nesse objetivo, já que a API do Google Genomics é aberta.

Mas como são obtidas essas informações genéticas?

Apple desenvolveu aplicativos baseados no software ResearchKit, no qual usuários de iPhone podem responder formulários sobre sua saúde, ampliando o mostruário para pesquisadores, já que qualquer pessoa com um iPhone está habilitada a participar da pesquisa. A tendência, segundo artigo do Technology Review é que os usuários possam fornecer voluntariamente e com tanta facilidade amostras de seu código genético quanto compartilham hoje a localização em que estão.

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