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Como as APIs se destacaram na indústria de pagamentos em 2016

É fato que as APIs estão se tornando ubíquas e impactam diversas indústrias. Não podia ser diferente com o setor de pagamentos, cujas transformações gostamos muito de falar aqui no Mundo API. Então não foi surpresa para nós quando a revista eletrônica PYMNTS consultou 21 executivos de empresas de pagamentos para compreender seus principais insights em 2016. A revista pedia para que os executivos completassem a frase “2016 foi o ano de _____ para pagamentos” e as respostas variavam entre open APIs, migração de monólitos, parcerias via API e ascensão de fintechs em detrimento de bancos tradicionais. Ou seja, foi um ano no qual as APIs se mostraram essenciais para o avanço da tecnologia de pagamentos, transformando empresas tradicionais e alavancando startups Fintechs.

Segundo Mark Ranta, Head of Digital Banking Channels da ACI Worldwide, até o final de 2015 não se discutia ainda questões de open banking e PSD2 (revised Directive on Payments Services, projeto de regulamentação europeu do mercado de pagamentos), mas que o assunto explodiu ano passado de forma a ser muito difícil estar em uma conferência do setor e não ouvir sobre isso a cada cinco segundos.

O executivo ainda ressalta a importância de as empresas de pagamentos pensarem sobre a criação de um ecossistema aberto baseado em APIs, de forma a incentivar a inovação fora dos limites da instituição. A tecnologia para isso não é nova, o que vem sofrendo alterações nos últimos tempos é a mentalidade de empresas em direção a um mundo mais conectado, integrado e de relações mais sustentáveis.

Nesse sentido, Bruce Dragt – SVP of Product da YapStone – pontua 2016 como um ano voltado para parcerias baseadas em APIs. Ele afirma que a conversa “podemos integrar?” entre empresas de diversos portes está ultrapassada, uma vez que as APIs viabilizam esse processo facilmente. “Agora, empresas podem colaborar para prover um serviço feito de microserviços trabalhando em conjunto para o cliente final. Isso traz uma abordagem de maior qualidade, o que permite que inovação e serviços legados coexistam”, diz.

Para este ano, é certo que as APIs vão ter ainda mais destaque no setor de pagamentos, sendo responsáveis por alterações que impactam desde estruturas organizacionais ao cliente final. Você pode conferir mais detalhes das análises dos executivos ouvidos pela PYMNTS aqui.

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